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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

CURSO DE FLOR DE VIÉS

minha amiga Bete cortando o materia para facilitar.
Aflor da aluna ficou linda...

Eu de branco cercada pelas alunas.

O resutado, por 0,50 centavos cada uma saiu com seu colar.



Aprendi fazer as flores por um blog e resolvir fazer o curso e repassar para alunas do colegio onde trabalho.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Primeiro selinho



fiquei muito feliz em receber esse selinho e mando um abraço muito carinhoso para Dryka. sempre vale a pena visitar o seu blog.bjs

domingo, 6 de setembro de 2009

meia com dedinhos


Meu marido ganhou de um amigo que morou no Japão essa meia, ela parece uma luva. Alguém se atreve a tentar fazer uma. Eu não tenho habilidade para isso. bj

MEMORIAL

No curso de pos graduação pela UnB foi pedido um memorial( a memoria da sua vida escolar e profissional) eu não sabia nem por onde comesar, pesquisei no scielo , que é um link cientifico e encontrei um modelo, então eu fiz o meu e ficou assim:
Quando criança, a frase que mais ouvia de meus pais em relação a educação era que “a maior riqueza que os pais podem deixar para os filhos é o estudo”. Sou a filha mais nova de uma família de seis filhos e todos nos estudamos em escolas públicas até o ensino médio. Desde as séries iniciais já se notava o meu gosto para os estudos, e a minha brincadeira favorita, parece que já era um prognostico, era brincar de escolinha, não importava se com colegas ou mesmo sozinha.
A vida escolar não foi muito fácil, já que muitas vezes não tínhamos recursos financeiros para comprar livros e alguns materiais necessários, além disso, na época em que estudei ocorreram varias reformas no ensino, a principal ao meu modo de ver foi a substituição da Lei 5692/1971 pela lei 70044/1982, já no fim do governo militar, que abria a possibilidade ao jovem de escolher entre o ensino propedêutico e o profissionalizante; mas quem sentiu na pele foi o jovem que estava ingressando naquela modalidade de ensino, pois não teve orientação suficiente para poder decidir o que realmente queria. Eu fui uma das que escolheu o propedêutico, no entanto o curso oferecido acabou não preparando para continuar os estudos, tendo de fazer "cursinho” pré- vestibular para ingressar na faculdade e também não tinha uma profissão para obter um emprego para custear os estudos no "cursinho". Outra turbulência enfrentada foi que a década de 80 foi marcada pela luta dos educadores por uma educação democrática e voltada para emancipação e enfrentamos um grande período de greve no DF; o que mais uma vez penalizou os estudantes da época.
Em 1989 prestei vestibular, sem sucesso, na UNB para área de ciências biológicas e passei e ingressei no curso de Pedagogia na Associação de Ensino Superior do Distrito Federal (AEUDF). No primeiro semestre de faculdade fomos informados que para concluir o curso de pedagogia um dos requisitos era ter o magistério de 1ª a 4ª série, tratei logo de providenciar, me matriculei em uma escola particular que oferecia o curso e fazia aproveitamento de matéria já cursado no meu curso acadêmico. Foi difícil concilia faculdade, trabalho e novamente um curso de 2º grau, mas antes mesmo de terminar o curso de magistério, em 1990, prestei concurso para Fundação educacional, hoje secretaria de estado de educação e fui aprovada.
Assumi o cargo para professor de séries inicias em 02 de abril de 1993. Eu sempre me interessei pelas atividades acadêmicas e áreas voltadas a educação, no início de 1994, iniciei um curso de adicionais em ciências e matemática e logo ao terminar fiz concurso de remoção para um centro de ensino de 5ª a 8ª séries, onde trabalho até hoje; tive a oportunidade de refletir na diferença existente no processo educacional de uma escola classe e de um centro de ensino, o que mais me marcou foi a forma de se administra a escola, onde na escola classe os professores têm que cumprir ordens, de “cima para baixo”, pré determinadas, enquanto no centro de ensino observei maior participação dos professores no processo, tínhamos muitas reuniões para definir o projeto político da escola e toda comunidade participava ativamente, os professores trabalhavam com prazer e projetos interdisciplinares surgiam e eram executados a cada ano. Infelizmente não é mais assim.
Com a promulgação da LDB ( Lei nº 9394/1996) tive que enfrentar um novo desafio, de voltar aos bancos escolares, pois a nova LDB não previa os cursos de adicionais, então, como não queria voltar a lecionar em escola classe resolvi fazer um curso credenciamento de Ensino Religioso, para não sair da escola onde trabalho e que fica perto de minha casa. No início de 2002, mesmo estando no oitavo mês de gestação, resolvi fazer novo curso de graduação para voltar a lecionar a disciplina de ciências, fiz então o curso de biologia no Instituto Superior de Educação de Brasília, mas uma portaria da Secretaria de Educação sempre dava preferência de escolha de turma aos professores concursados para área, e o meu concurso era para séries iniciais, adiei mais uma vez meu objetivo de voltar a lecionar ciências, até que no início de 2008 o plano de carreira equiparou os professores que tinha o curso de graduação plena, independente do concurso que prestou.
Meu novo desafio, agora, é poder cursa esse curso de pós-graduação com sucesso e que ele produza muitas mudanças na minha vida profissional e pessoal.
Existem certas experiências que vivenciamos, as quais não esquecemos, uma delas é o valor que devemos dar ao processo educativo e hoje posso repetir aos meus três filhos, com muito orgulho, que “o maior bem que os pais pode deixar a seus filhos é a educação”.