MEU PAI
Meu pai nasceu em Pernambuco no dia 24 de dezembro de 1930, por isso sempre na época de natal para mim era uma festa muito boa, não pelo natal em si, mas pelo prazer de comemorar o aniversario de meu pai. Não comemorávamos muito o aniversario das pessoas da família, lembro de poucas festas de aniversario quando eu era criança, mas no natal por mais simples que fosse tinha um aniversario.
Quando moço morava em Sertânia numa cidade do agreste pernambucano, e trabalhava na lojinha do meu avô, já praticava o oficio de carpinteiro e construía malas de madeira para vender, meu pai é um misto de carpinteiro* e marceneiro*; veio para Brasília em 1961, para trabalhar na construção da nova capital, ele era um entre os milhares de candangos que vieram para construir uma vida melhor.
Meu pai é um homem de poucas palavras, nunca o vi reclamando de nada, nadinha mesmo e com o avançar da idade ele está mais caladinho ainda (eu não gosto muito disso, pois tenho medo que ele fique triste, deprimido).
Lembro de quando ele me levava para assistir a missa no domingo de mãos dadas e como lhe perturbei pedindo café com leite, sempre o achei o máximo e um exemplo de homem e pessoa, sempre que ele podia ajudava a todos, ajudou cada irmão e a mim a construir suas casas e sempre nos incentivou a continuar estudando, lembro que ele terminou o 2º grau no mesmo ano que eu e tenho orgulho disso.
Quando moço morava em Sertânia numa cidade do agreste pernambucano, e trabalhava na lojinha do meu avô, já praticava o oficio de carpinteiro e construía malas de madeira para vender, meu pai é um misto de carpinteiro* e marceneiro*; veio para Brasília em 1961, para trabalhar na construção da nova capital, ele era um entre os milhares de candangos que vieram para construir uma vida melhor.
Meu pai é um homem de poucas palavras, nunca o vi reclamando de nada, nadinha mesmo e com o avançar da idade ele está mais caladinho ainda (eu não gosto muito disso, pois tenho medo que ele fique triste, deprimido).
Lembro de quando ele me levava para assistir a missa no domingo de mãos dadas e como lhe perturbei pedindo café com leite, sempre o achei o máximo e um exemplo de homem e pessoa, sempre que ele podia ajudava a todos, ajudou cada irmão e a mim a construir suas casas e sempre nos incentivou a continuar estudando, lembro que ele terminou o 2º grau no mesmo ano que eu e tenho orgulho disso.
TE AMAMOS PAI QUERIDO!
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